domingo, 11 de abril de 2010

They are all around / Eles estão em todo o lugar

Caption: Good sign
Legenda: Bom sinal

Fernando Pessoa said that, while navigating is highly precise, there’s no precision in the living. People explore the world of signs and they understand that they’re all around. One particular sign would rule even the most complex mind just by the moral concept behind that determines where to go. Indications, words, drawings, lights – they encompass a wide range of types of orientation. A sign is not about what to do or to go. Each action itself carries its opposite, therefore, a sign will show to those who dwell in the words a whole world of things that aren’t done for a reason. If we imagine the traffic sign “go”, we’ll understand it better. The sign says “go”, so it means you can proceed, move from your original place to another one. At the same time, the sign is saying “don’t stay put” which implies that you can’t stand still or simply do nothing. That’s the way the world goes round.

Fernando Pessoa disse que, enquanto navegar é altamente preciso, viver não é preciso. As pessoas exploram o mundo dos sinais e elas entendem que eles estão em todo o lugar. Um sinal em particular controlaria até a mente mais complexa apenas pelo conceito moral por trás que determina onde se ir. Indicações, palavras, desenhos, luzes – elas compreendem uma ampla gama de tipos de orientação. Um sinal não se resume ao que fazer ou ir. Cada ação carrega consigo seu oposto, portanto, um sinal mostrará para aqueles que habitam nas palavras um novo mundo de coisas que não são feitas por alguma razão. Se imaginarmos o sinal de trânsito “siga”, nós entenderemos isso melhor. O sinal diz “siga”, que significa que você pode prosseguir, deslocar-se de seu lugar original para outro. Ao mesmo tempo, o sinal está dizendo “não fique parado”, o que implica em não ficar imóvel ou simplesmente não fazer nada. É assim que o mundo gira.

2 comentários:

Ramona Reichert disse...

É... assim o mundo gira. Assim somos escravos de convenções e cada vez menos livres (até inconscientemente) para efetivarmos nossas vontades.

Eu não gosto de indicações.

Luiz Américo Alves Aldana disse...

Ulisses então teria livremente evitado a sedução do canto das sereias? O canto se faz signo àquele ouvinte, assim de tal sorte que as palavras, bem mais tarde escritas, movimentam desmesuradamente as multidões para a boa ou má fortuna. Única defesa: consciência da gravidade dos sinais.